A “suportabilidade” fraca das ausências inevitáveis,
Agregada ao sal da lágrima que agora escorre...
No canto silencioso da dança perfeita dos olhos.
A saudade transformada em matéria pela dor física dos ossos;
O escombro e o entulho guardado, dos dias passados de
maneira imóvel:
O imóvel vazio da vida necessária aos sentidos humanos.
A humanidade animal despida das virtudes pragmáticas que
foram deixadas;
Junto aos ensinamentos que nunca levaram às vias de fato;
Nenhuma vivência.
Meu olhar translúcido de paciência;
Minha morte sufocada pela vida...
Meus amores ainda inteiros, agora todos aos pedaços;
Meus caminhos sem asfalto, e a certeza que me encanta:
Olhar a luz divida no brilho dos olhos...
De quem de verdade realmente me ama.
Novembro/2013
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