Uma ausência constante que se faz tão doída
Em momentos eternos de instantes
noturnos
Segundos tão raros de um silêncio sem fim
Em outro planeta que de certo habita em mim.
Presença distante de pequenos amores tão grandes em si
Amor tão sereno de seres que foram outrora gerados por mim
E a lua minguante descansa em silêncio na noite escura sem
fim.
Acolhe-me, amorosa e sem caridade, momento sincero em mim.
Saudade cortante, saudade presente, cidade distante, amores ausentes.
Momentos estranhos, segundos tão longos, o dia incerto, um
fim sem razão;
Sermão sem presença, a fé em descrença, à noite sem frio e a
lua sem rio...
A estrada de terra, agora é asfalto; A grama é cimento e a
poça buraco.
A distância é tormento, a ausência é saudade; Já caduco, eu
me lembro:
Que o agora é não sei; O depois um talvez; Eu por inteiro e
meu amor de vocês.
14.09.2013 – Para meus filhos com amor.
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