Chorei...
Pelos meus pedaços, que caíram pelo caminho.
Pelas noites festivas, em que eu estava sozinho.
Chorei...
Pelos cantos em que vi tamanhas injustiças,
Por escolhas isentas, assim chamada preguiça.
Chorei, e pouco adiantou...
Chorei e não fez diferença.
Chorei por quem não se importou,
Chorei em igrejas a falta da crença.
Ninguém viu! Ninguém ouviu.
Assim, por ser escolha minha;
Ninguém ouviu em quanto eu gritava,
Ninguém olhou enquanto eu partia...
Desta forma e assim eu fui executado,
Antes mesmo de alguma condenação.
As lágrimas lavaram minha alma,
Os nervos doparam minha calma;
E todos meus dias seguiram tranquilos,
Em meio a um fato a mais na história,
Somente um detalhe qualquer e sem glória.
Mas a chuva caía e limpava o telhado...
Lavando as tristezas dos dias... Certezas?
Alguns breves momentos de alguma alegria;
Que agora em diversos e milhares de pedaços,
Faziam o eu, somente um ser a mais no imenso universo.
Chorei...
Em outro momento, em outro silêncio!
Assim simplesmente; Outro silêncio doeu!
22/09/2013
Hoje "outro silêncio doeu".
ResponderExcluirHoje, o provável fim de um ser, doeu.
Hoje, tenho a certeza que na vida nada deve ser arrastado por demais.
Pra não levar rasteira da vida.
Sabias palavras... Percepção aguçada...
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